Palavra de Peixe
Nunca vou desistir da vida
Mesmo se à frente os atuns
arregalam os olhos
Mesmo se atrás
abrem as bocas dos tubarões
Nunca vou desistir da esperança
Mesmo se a bombordo
arrastam malhas e redes
Mesmo se a estibordo
abanam iscas e anzóis
Decidi nunca desistir do desejo
De mergulhar nas águas frescas
de saltar nas ondas espumantes
Mesmo aqui
no fundo deste barco de pescador
de regresso ao porto
da minha última escala.
Nunca vou desistir da vida
Mesmo se à frente os atuns
arregalam os olhos
Mesmo se atrás
abrem as bocas dos tubarões
Nunca vou desistir da esperança
Mesmo se a bombordo
arrastam malhas e redes
Mesmo se a estibordo
abanam iscas e anzóis
Decidi nunca desistir do desejo
De mergulhar nas águas frescas
de saltar nas ondas espumantes
Mesmo aqui
no fundo deste barco de pescador
de regresso ao porto
da minha última escala.
Queria pôr aqui a ligação, mas o livro não está listado no site da Editora, a Livros Horizonte... Mas pode ler-se o prefácio de Mário Ruivo no Barramar.
2 comentários:
Certamente os peixes que ainda ficam no mar nao têm precisamente poucas ameaças...
Bom poema.
Abraços, bom 2009!
É, vida de peixe é tramada. Nem os do mar profundo já podem viver sossegados...
Um bom 2009 para ti também, com muitos peixes e muitos mergulhos.
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